Thiago Kalu
Cartas de amor têm de ser escritas à mão.
Como o quadro que mostra as pinceladas do pintor;
Como cada entonação nas sílabas do trovador;
Como cada gesto que vem do ator,
Mostrando riso ou pranto na respiração.
Cartas de amor têm de ter cheiro de lágrima rolada.
Cada verbo tem de conter, no mínimo, uma estória.
Cada ponto, cada vírgula, a erupção de uma glória.
As cartas querem impulsivamente ficar na memória,
Mesmo quando rasgadas, queimadas ou jogadas fora.
Onde há vida, há poema;
Onde há palavras, há problema...
Cartas de amor têm de ser escritas à mão.
Como o quadro que mostra as pinceladas do pintor;
Como cada entonação nas sílabas do trovador;
Como cada gesto que vem do ator,
Mostrando riso ou pranto na respiração.
Cartas de amor têm de ter cheiro de lágrima rolada.
Cada verbo tem de conter, no mínimo, uma estória.
Cada ponto, cada vírgula, a erupção de uma glória.
As cartas querem impulsivamente ficar na memória,
Mesmo quando rasgadas, queimadas ou jogadas fora.
Onde há vida, há poema;
Onde há palavras, há problema...
2 comentários:
"...Onde há vida, há poema;
Onde há palavras, há problema..."
Isso...
É exatamente assim que eu quero que seja...escrevendo sempre à mão.
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