A noite dança pelo espaço
com seu vestido escuro
de estrelinhas tão brilhantes
quase no mesmo compasso
que o presente e o futuro,
nas entrelinhas dos instantes.
O poeta vê aquele
espetáculo
e entende que não há
obstáculo algum
entre a dança da noite
e a poesia
que ele mesmo
escreveria
ou que escreveria
qualquer um...
Mas é preciso escrever
antes que a noite se
canse
e o clarão do sol
apareça
ou que o céu se
entristeça
e num simples relance
comece a chover.
3 comentários:
Você dançou muito bem com as palavras... se mostrou um pé de valsa nato. Parabéns!
é que a vida é um baile, Sirly, e a gente precisa do jogo de cintura pra dançar certas músicas! hahaha! obrigado pela leitura!
Mas é preciso escrever... Antes que as palavras esqueçam como dançar.
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