Tudo nela me excita:
o cheiro, a dança,
a autoconfiança:
e até mesmo o sotaque
do interior paulista.
Teve-me nas mãos
em dias de verão
e seria meu chão
em tempos de inverno,
mas vai embora,
separando nossos banhos
de mar
e a possibilidade dos sonhos
de amar.
Ela parte
pelo espaço da porta
que deixei entreaberta
e eu faço rimas fáceis
com nuances do seu nome
sempre que a saudade aperta.
Jura que temos uma estrela...
Eu acredito
e consigo vê-la.
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