uma miudice ao poeta Manoel de Barros
De Barros, pedras e insignificâncias,
viu que o mais valioso da vida
se mede no cuspe à distância.
Saliva livre e delicada,
Manoel se foi...
...as miudezas do mundo emudeceram.
E por isso meus olhos sussurram umidades
num leve pesar de embaraço e apreço.
Manoel se foi.
Virou foz.
Hoje,
caracóis serão apenas caracóis......e as palavras vão dormir despenteadas.
Um comentário:
A receita é um passo miúdo de caracol na velocidade de uma tartaruga pra enxergar beleza em tudo.
;)
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