Todo delírio
tem um dê
de divino.
Transcender é ter ânsia
de ancestralidade,
é reconfigurar a existência
e estreitar os elos da percepção,
da emoção e da coletividade,
é fritar o pudor com escama e tudo.
Quem devaneia escala os limites da sensibilidade
e semeia outros usos
às habilidades já adquiridas.
O insano
é o maior
dos
careticidas.
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