Dessa nossa relação morrediça,
Eu te peço que não desperdice
O resto de amor que nos sobra
E a sombra de amor que nos resta.
Se ainda houver destroços
De qualquer paixão movediça,
Eu tropeço no vão do que disse
E testo o tempo que dobra
O texto que trago na testa.
Eu te amo
[Nos clarões aguardados
entre os dias mais chuvosos].
Eu te amo
[Em tons mais demorados
que os Cinzas Luminosos].
Eu ainda te amo.
[Em suspiros aliviados
pela leveza de Manoel de Barros].
Eu ainda te amo
[Alheio ao passar e pensar do tempo;
indiferente ao buzinar dos carros].
4 comentários:
Mano Kalu, para ler muitas vezes e diexar-se perder nas dobra das palavras.
Kalu me velho, simplesmente, AMEI.....!!!
Adorei! Sempre bom te ler... :)
Amei!!!
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