28 de novembro de 2009

O Próprio Improviso

Thiago Kalu

O sino acaba o sono.
A cena remete à sina.
Cachaça relaxa
A queixa, a chacina.

O toque precede o choque
A prece nos cede o transe.
O charme, o alarme,
Um hobby, um rock.

O fone ameniza o fonema,
A fama de Osama,
A boca de Obama,
O beco e o baque,
Com beque pro ataque.

Juruna e Jurema:
O santo sotaque.
O próprio improviso,
O guincho e o guichê,
O lixo clichê,

O nicho em destaque.