28 de novembro de 2009

O Próprio Improviso

Thiago Kalu

O sino acaba o sono.
A cena remete à sina.
Cachaça relaxa
A queixa, a chacina.

O toque precede o choque
A prece nos cede o transe.
O charme, o alarme,
Um hobby, um rock.

O fone ameniza o fonema,
A fama de Osama,
A boca de Obama,
O beco e o baque,
Com beque pro ataque.

Juruna e Jurema:
O santo sotaque.
O próprio improviso,
O guincho e o guichê,
O lixo clichê,

O nicho em destaque.

5 comentários:

Mile Corrêa disse...

Queria saber brincar com as palavras
assim também! rs

Vitor Andrade disse...

Texto divino!

Emmanuel Mirdad disse...

Kala-Kalu, tem um Pílulas contigo lá no meu blog. Confira! Abs.

Link direto: http://elmirdad.blogspot.com/2010/01/pilulas-thiago-kalu.html

Raiça Bomfim disse...

E dessa pílula
dita acima
eu me servi hoje
sem copo d'água.

Flora Rocha disse...

Só: genial.