16 de dezembro de 2011

O Poema do Final Rasteiro


Apesar de todo requinte,
tua fuga indecente
estarreceu meu peito de um jeito
que chegou a doer
por um,
dois
ou três minutos.

O tempo foi curto,
mas o sentimento
foi bruto
o suficiente
e nojento
o bastante
pr’eu te esquecer por completo
no instante seguinte
ao final deste verso ofegante, distante, disperso, direto e ausente
[de afeto.


2 comentários:

Nti Uirá disse...

gostei desse

Thiago Kalu disse...

é porque você é capoeira-rá-rá-rá!! haha! Beijo, Nti!