7 de março de 2013

Sempre Que a Saudade Aperta


Tudo nela me excita:
o cheiro, a dança,
a autoconfiança:
e até mesmo o sotaque
do interior paulista.

Teve-me nas mãos
em dias de verão
e seria meu chão
em tempos de inverno,

mas vai embora,         
separando nossos banhos
de mar
e a possibilidade dos sonhos
de amar.

Ela parte
pelo espaço da porta
que deixei entreaberta

e eu faço rimas fáceis
com nuances do seu nome
sempre que a saudade aperta.

Jura que temos uma estrela...

Eu acredito
e consigo vê-la.

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