15 de outubro de 2013

A Coruja não quer Pombo-sujo

A poesia tem orgasmos quando desce a madrugada.
Nada carece mais de silêncio.
Nem o sono do cão.
Nem meditação.
Nada.

Da minha janela, eu avisto a coruja
despida num traço lento.
Voa como quem vigia
o vento.

De hora em hora passa um carro.
Penso em voltar a fumar.
Esparro.

Seria bom caminhar por aí.
Ir.........................?

A madrugada é foda
e a gente só não goza porque a cidade é perigosa.

3 comentários:

leda.chaves disse...

Tú é FODA!

leda.chaves disse...

Muito bom.

Thiago Kalu disse...

Bondade sua, Ledinha! obrigado pela leitura, pela bondade e volte sempre. :)