11 de novembro de 2008

Sopro Contido

Thiago Kalu
Na fineza do riso estampado,
O estado de sã lisergia.
Na folia de cão indeciso,
O desejo de ser reparado.

E o sono se mostra atrasado,
Nos traços das horas de espera.
Por mera ansiedade dos braços,
A lágrima explode na terra.

Omisso, covarde ou sensato.
Marcas falhas do homem-fera.
Rosno em funda timidez
Um impulso mal guardado
Para alguma primavera.

6 comentários:

Samille Sousa disse...

é um poema bonito-triste.
externa isso menino, não deixe guardado..
um ar vadio combina mais com você.
:)

Anônimo disse...

" complicado é compor dormindo "
°. sinfonia das manhãs .°
vento ~ cantos ~ pássaros {rasgam o céu} * holofotes . luz do sol dá o ar e o brilho de sua graça comemorando cada segundo do teu despertar ~~° { coisa linda tuas letrinhas }

xêro nesse mocin de pura luz *

Lobo disse...

kaluzes! os sentimentos mal guardados (lisergia, lágrima, impulso) trazem, quando expressados, uma saudável contradição, que move o mundo com a leveza intensa de um furacão.

Anônimo disse...

Compreendi algumas partes, noutras voltei no tempo, a um certo lugar, alguns momentos, me reportei pra sua poesia, e li parte dela como se eu a tivesse escrito...
isso é realmente Kalu;
"Marcas falhas do homem-fera."

Beijo Leão! iaheiuhaeiuh

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

"Omisso, covarde ou sensato." (muito bom!)
e que venha a primavera...